domingo, 1 de maio de 2011












Todas as pessoas que eu amo vão embora, sempre, de uma forma ou de outra…Tentei muitas vezes resolver o mistério do adeus.Não se tem palavras, não se tem coração.Um ar de tristeza embaça a minha visão, é uma grande dor.Mas toda a vez que o vento sopra te respiro.Porque igual a você não há. Foi a minha alegria durante muito tempo é realmente uma pena que eu tenha falhado contigo.Foi muito lindo, muito intenso, como nos contos, novelas enfim…
Uma realidade que não terei, que não mais verei, mas, em mim sempre estarás em tua forma de ser pensar e até mesmo como maneira de encarar a vida.Mas é aquilo ninguém sabe o que tem até que no final perde!Como a solidão é o castigo, o que será o alivio?Nada bastará até que você esteja aqui. Porque tudo que vai…volta!
Aí tu tem tudo, todos. Tu tem uma intimidade ímpar, tu manda no que tu sente.De repente, tu não tem mais.Tu não consegue mais conversar.Tu é íntimo da solidão.Tu não ouve nada, não vê mais nada.Eu não poderia prever. 

(Esteban Tavares)



Um comentário:

  1. Olá! Estou aqui pela primeira vez e deu vontade de ficar.

    Ver você falando da ausência me cativou. Ausência de outros que se torna a nossa própria ausência dentro de nós, mesmo que por alguns momentos.

    Ausência, saudade... é tudo tão amarrado que é quase uma coisa única e intensa e dorida e catártica. Dor da ausência do outro, vazio da ausência de nós mesmos. Saudade do que vivemos com o outro, saudade do que vivemos sozinhos... saudade mesmo do que não fomos ou fizemos com o outro.

    E tudo se entrelaça e se amarra e se confunde dentro de nós, seja na presença de algum sentimento, seja na ausência dele, seja na ausência do outro ou em nossa própria ausência.

    Vou ficar, posso?. Quanto alegria em conhecer você. Voltarei.

    abraço do seu novo leitor,
    Alessandro

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